Se você é mãe e não tem uma rede de apoio eficiente, muito provavelmente se sente cansada, culpada e sobrecarregada o tempo todo.
Mesmo as mamães que têm ajuda passam aperto para dar conta de tudo.
O que antigamente era uma jornada dupla – cuidar da casa e dos filhos – hoje é tripla com o trabalho e quádrupla caso você queira continuar estudando depois da maternidade.
Haja tempo! Haja energia!
Do ponto de vista da reflexão e da empatia, resolvemos trazer esse assunto para o blog porque, afinal de contas, muitas mulheres brasileiras são mães, tomam conta de tudo, e parte delas são frequentadoras assíduas do Covabra.
Portanto, merecem mais do que a nossa atenção: merecem nossa homenagem e por que não, o nosso colo também.
As mães são experts em sofrer em silêncio. Através de frases que hoje consideramos engraçadas, como “se eu for aí e achar esfrego na sua cara” ou “no dia que eu sumir vocês vão ver”, na verdade tem um pedido de ajuda.
Ajuda para sermos filhos e maridos que contribuam mais com a organização da casa. Afinal de contas, é tudo nas costas da mãe. Sempre. E isso precisa mudar, né?
Uma coisa que não contam sobre a maternidade é como a rotina é pesada.
Pensa só, o bebê é uma pessoinha que não sabe fazer nada, nem como sobreviver sozinha, depende de alguém para tudo, até para coisas básicas como comer e dormir.
E vivendo numa sociedade como a nossa, em que as obrigações parentais parecem ser responsabilidade quase que exclusiva da mulher, o dia a dia de uma mãe é exaustivo por si só.
Somando isso ao fato de que muitas mulheres encaram a jornada sozinhas, sem um parceiro – já que não exigimos isso dos homens como deveríamos –, fica ainda mais difícil.
Até trabalhar é complicado. Quantas mães que trabalham fora você conhece que, na hora de retornar ao posto, fizeram isso com dor e culpa?
Isso acontece porque ainda existe uma cobrança – sutil, mas presente – sobre as mulheres exercerem a maternidade e continuarem trabalhando.
Esse pensamento retrógrado defende que a maior alegria de uma mulher é a maternidade, e que se ela continua trabalhando “sem necessidade” está sendo egoísta.
É comum em processos seletivos o recrutador perguntar se a mulher é mãe, se pretende ser mãe – para saber se vai haver uma licença em breve, por exemplo – e caso tenha filhos pequenos, perguntam com quem a criança vai ficar no período de trabalho.
Mas você já ouviu falar de algum homem que precisou responder esse tipo de pergunta? Se tem filhos, com quem vai ficar, se pretende “engravidar” com a esposa em breve?
Tudo que uma mãe – principalmente uma mãe solo – precisa é de descanso e tempo para si mesma.
Portanto, caso você more junto com uma mamãe recente, observe o entorno e veja o que precisa ser feito:
E se você tem amigas que tiveram um bebê, evite fazer visitas, principalmente se o neném nasceu recentemente, pergunte se a mãe precisa de alguma coisa e deixe claro que está disponível para ajudar caso ela precise.
Só de fazer isso você já estará ajudando muito.
E se você ainda mora com a sua mãe e já é uma pessoa adulta, calibre o olhar e entenda que a sua mãe não é uma empregada da casa.
Ela também tem necessidades, vontades e desejos. Pode parecer óbvio, mas o óbvio precisa ser dito.
Faça a sua parte nas tarefas de casa. Afinal de contas, você também mora.
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